segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Diante das vagas do mar

Diante das vagas do mar, sinto uma embriaguez de felicidade me invadir a alma.
Ao mesmo tempo, livre e receosa por conquistar tal liberdade, não sei o que fazer com ela.
Durante a vida inteira, minha âncora esteve acorrentada e segura ao porto.
Meu barco navega solitário durante a viagem. Só existe o marulhar das ondas lá fora.
Aqui dentro, tudo é silêncio.
O meu grito surdo e branco se cala na minha garganta.
É grande a opressão das vagas do mar contra minha frágil embarcação.
Como suportar a violência dos afagos do mar, que tão ansioso está por me tragar e me levar à destruição?

2 comentários:

Anônimo disse...

Linda manifestação interna da navegante e sua frágil( ou não?) embarcação, frente a força e imensidão do mar. Eis o grande desafio: desbravar essas ondas e chegar ao paraíso das águas claras e calmas.

Blog da Marina disse...

Linda manifestação interna da navegante e sua frágil( ou não?) embarcação, frente a força e imensidão do mar. Eis o grande desafio: desbravar essas ondas e chegar ao paraíso das águas claras e calmas.